Pesquisa do Labomar compara flora de Minas Gerais e do Pará, na região amazônica
Data da publicação: 11 de dezembro de 2019 Categoria: NotíciasUm estudo da Universidade Federal do Ceará, produzido em parceria com pesquisadores do Pará e do Reino Unido, se debruçou sobre um ecossistema vítima de uma contradição: os campos rupestres sobre cangas ferrugíneas, que, apesar de abrigarem milhares de diferentes espécies e formações geoambientais, estão entre os afloramentos que mais sofrem com as ameaças de degradação, por serem alvo de interesse da atividade mineradora.
Também conhecidas como ilhas de ferro, as cangas são formadas principalmente por rochas ferruginosas. A pesquisa, feita no Instituto de Ciências do Mar (Labomar), analisou e comparou a ocorrência desses sistemas na região da serra dos Carajás, no Pará (contexto amazônico), e no Sudeste do Brasil, considerando os afloramentos da serra do Espinhaço, em Minas Gerais.
O principal objetivo foi estudar a biogeografia dos ecossistemas, algo necessário para a formulação de políticas de preservação. Marcelo Moro, pesquisador responsável pelo estudo no Labomar, explica: “Nós mostramos no trabalho que a composição de espécies nas comunidades vegetais do Pará e de Minas é muito diferente entre si e, por isso, uma política de conservação teria de levar em conta essas diferenças, protegendo partes representativas do ambiente tanto na Amazônia quanto no Sudeste do Brasil”. A matéria completa pode ser lida no site da Agência UFC, canal de divulgação científica e de extensão da Universidade.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional – fone: (85) 3366 7331.