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Universidade Federal do Ceará
Instituto de Ciências do Mar – Labomar

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Conferência Pirata 2017

Data de publicação: 6 de novembro de 2017. Categoria: Notícias

O evento, que receberá especialistas do Ceará e de outros estados do Brasil, além de representantes dos EUA e França, celebrará os 20 anos de pesquisa do ‘Pirata’, que é um projeto de cooperação internacional

 

Fortaleza receberá, entre os dias 5 e 10 de novembro, no Seara Praia Hotel, na Beira-Mar, bairro Meireles, a 22ª reunião anual do projeto de colaboração internacional ‘Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic’, também conhecido pelo seu acrônimo ‘Pirata’. Em 2017, o projeto completa 20 anos.

Antes da abertura oficial, iniciou de sexta-feira (3) até o dia 5, uma Summer School (Escola de Verão), que introduziu questões científicas-chave do oceano Atlântico Tropical para cientistas, profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação, principalmente aqueles ligados à área de oceanografia e meteorologia.

De acordo coordenador do curso de Oceanografia do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará, Prof. Dr. Antônio Geraldo Ferreira, aproximadamente 40 jovens pesquisadores do Brasil e do Exterior irão participar da Escola de Verão. Na conferência principal cerca de 110 participantes já garantiram presença.

“Este público de excelência científica é um alvo privilegiado para a Mercator Ocean, o centro francês para análise e previsão do oceano que organiza a Escola de Verão pela primeira vez na América do Sul”, explica Ferreira.

Com apoio do Labomar e da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o evento reunirá ainda pesquisadores do Ceará e de outros estados do Brasil, além de representantes de países como França e Estados Unidos para discutir os avanços dos estudos das interações oceano-atmosfera na região tropical do Oceano Atlântico. Esta será a segunda reunião do projeto em Fortaleza. Entre os principais objetivos do encontro estão: introdução de questões científicas-chave sobre a variabilidade climática do Atlântico Tropical; aumentar o conhecimento dos participantes sobre o Programa Copernicus da União Europeia; reunir jovens cientistas e profissionais que serão os principais motores e usuários de dados oceanográficos operacionais no Brasil e América do Sul nos próximos 10 anos; além de fornecer treinamento direto em questões científicas usando produtos do Copernicus Marine Environment Monitoring Service (CMEMS), que em tradução livre significa “Serviço Europeu de Monitoramento do Ambiente Marinho Copernicus”.

“A realização da conferência em Fortaleza também contribuirá para o entrosamento científico da região com outras partes do mundo, uma vez que os estudantes e pesquisadores presentes terão a oportunidade de colaborar com pessoas do mundo todo que estão engajadas nessa área do conhecimento, em diferentes projetos e colaborações no sentido de treinamento, bem como pós-graduação e programas de intercâmbio. Além disso, a conferência oferecerá uma oportunidade para exposição dos trabalhos realizados pela comunidade científica, promovendo discussão e avanço na área de oceanografia”, reforça o presidente da Conferência Pirata 22.

A programação completa pode ser conferida no site oficial do evento por meio deste link.

Importância

O Pirata é formado por uma rede de boias meteo-oceanográficas operadas e financiadas pela França, Brasil e pelos Estados Unidos. Inicialmente, em 1997, recebeu o nome “Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic”, porém, um ano depois, foi alterado para “Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic”.

Com um total de 21 boias localizadas no Oceano Atlântico Tropical, o Projeto Pirata disponibiliza diariamente gráficos de radiação solar, precipitação, vento, umidade relativa, temperatura do ar, pressão, temperatura de superfície do mar, temperatura de sub-superfície, salinidade e densidade. Com essas informações, a Funceme, entre outros órgãos, desenvolve, por exemplo, produtos com foco regional, que permitem realizar o monitoramento continuo da interface oceano-atmosfera no Atlântico Tropical, auxiliando sobremaneira as tarefas de previsão de tempo, clima e do estado do mar.

 

Fonte: Funceme

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