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UFC dialoga com sindicato técnico-administrativo sobre regime presencial; diretoria descarta rejeição ao retorno

Data da publicação: 28 de setembro de 2021 Categoria: Notícias

Em reunião realizada na Reitoria, o reitor Cândido Albuquerque e o vice-reitor Glauco Lobo discutiram os termos da volta ao regime presencial dos setores administrativos com a diretoria colegiada e a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE), representantes da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) e a assessoria jurídica da administração superior. O ponto de partida para a conversa foi a Portaria nº 234, que regulamenta a nova fase do plano de retomada das atividades, por meio da reimplantação do regime presencial de trabalho – por ora referente às funções administrativas.

Participaram da reunião as diretoras Keila Camelo, Heveline Ribeiro, Antonia da Mata e Cássia de Araújo, assim como os advogados do SINTUFCE, Gabryella Ruiz e Luis Santos. Da PROGEP, estiveram presentes o pró-reitor de Gestão de Pessoas, prof. Marcus Machado, e a pró-reitora adjunta, Telma Araújo, além de servidores de coordenadorias e divisões internas da pró-reitoria. Também compareceram o chefe do Gabinete do Reitor, Fernando Hnerique Carvalho, e o assessor jurídico da Reitoria, Rodrigo Santos.

O prof. Cândido Albuquerque abriu o debate ressaltando ser possível afirmar com tranquilidade que a UFC enfrenta uma situação muito mais vantajosa que a de universidades que pararam completamente ou propuseram semestres complementares às suas comunidades. “Nós miramos no exemplo de grandes universidades mundo afora, que tiveram períodos reduzidos de interrupção e continuaram cumprindo suas missões. A prioridade sempre foi fazer com que a Universidade seguisse cumprindo seu papel institucional”, frisou o reitor, atentando para a importância de a categoria “abraçar essa oportunidade de voltar, claro que com critérios de biossegurança”.

O gestor máximo também afirmou sua satisfação de encontrar um canal favorável de discussão com o sindicato e destacou que os técnico-administrativos em Educação (categoria conhecida como TAE), pela primeira vez, não precisam dispender muitos esforços tentando falar com a administração superior, porque já fazem parte dela, são integrantes da gestão. O tom de diálogo foi reiterado por uma das diretoras-gerais do SINTUFCE, Heveline Ribeiro, que disse ser um desejo da Gestão Lute manter esse acesso mútuo até o final das duas gestões, caminhando de maneira a colaborar para o cumprimento das atividades-fim da Universidade, gerando conhecimentos e valorizando a categoria dos técnicos. “Quanto mais nos comunicamos, mais evitaremos conflitos”, sintetizou a servidora.

A respeito do avanço da vacinação contra a covid-19, o reitor e o vice afirmaram que, assim que anunciada a campanha estadual, a gestão interpelou o Governo do Estado e seu respectivo comitê da temática com relação à possibilidade de técnico-administrativos e terceirizados ficarem de fora da cobertura vacinal para profissionais da educação, iniciada no final de maio. “Imediatamente fomos ao Comitê e nos deram a certeza de que seria para todo mundo. O Estado em nenhum momento fez essa diferenciação. Por isso, temos a consciência tranquila com relação à responsabilidade dos nossos servidores em aderir à campanha. A comunidade está sim amplamente vacinada, em sua quase totalidade. Os que, por opção pessoal, não tomaram são muito poucos”, disse o reitor. Ele sublinhou que, uma vez que “a vacinação segue se ampliando, a retomada da vida está liberada pelas autoridades estaduais, e o mundo inteiro já voltou, o serviço público brasileiro precisa fazer o mesmo”. De acordo com levantamento realizado junto às secretarias de saúde estaduais, 144.536.919 pessoas já estão pelo menos parcialmente imunizadas (com a primeira dose) no país.

A diretora-geral Keila Camelo chamou a atenção para a existência de riscos de maior grau em alguns setores, onde os servidores lotados terão dificuldades em fazer o distanciamento recomendado. “Gostaria de apontar também à Reitoria que a situação será mais delicada para os servidores do Campus do Pici [Prof. Prisco Bezerra]. Há trabalhadores que dependem de transporte público e precisam do apoio dos ônibus intra e intercampi, e os que trabalham em regime de 40 horas semanais contam com o almoço no Restaurante Universitário (RU)”, lembrou.

O reitor, em resposta ao questionamento, afirmou que não há condições no momento de se reabrir o RU para além do público de residentes, pelo fato dos refeitórios serem ambientes fechados e que, na ocupação máxima, o distanciamento seria impossível. Ele complementou que, a partir de um diagnóstico das necessidades no dia a dia presencial do campus, a retomada das linhas internas poderá ser pautada com a Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental (UFC Infra). Em adição, o assessor jurídico da Reitoria, Rodrigo Santos, ponderou que há um protocolo setorial de restaurantes específico para o retorno das cantinas, já que o RU seguirá fechado para o grande público por enquanto.

Imagem: Na foto as diretoras Cássia de Araújo, Antonia da Mata e Heveline Ribeiro, lideranças do SINTUFCE que foram à Reitoria tratar da retomada presencial com a administração superior. (Foto: Ribamar Neto/ UFC Informa)
Na foto as diretoras Cássia de Araújo, Antonia da Mata e Heveline Ribeiro, lideranças do SINTUFCE que foram à Reitoria tratar da retomada presencial com a administração superior. (Foto: Ribamar Neto/ UFC Informa)

A diretora Heveline Ribeiro frisou que “a categoria não tem rejeição ao retorno”, embora muitos servidores estejam sofrendo por questões da própria saúde ou pelas perdas que vivenciaram durante a pandemia: “O apelo da categoria é em relação ao nível de segurança. O objetivo comum aqui é preservar vidas”. Respondendo à indagação, o reitor explicou que todos os contratos de serviços gerais da Universidade estão em vigor, com colaboradores terceirizados disponíveis para a devida limpeza dos ambientes. O fornecimento de álcool em gel 70% também está garantido e terá sua logística de distribuição gerenciada pela UFC Infra.

Além do uso generalizado de máscaras – que são de responsabilidade individual (exceto nas atividades assistenciais em saúde, caso em que são providas pela Instituição) –, equipamentos de proteção individual (EPI’s) mais elaborados, quando necessários, também terão suprimento assegurado. Por fim, deixou visível a preocupação da Universidade em ser inclusive mais ampla que o decreto estadual, dispondo sobre uma variedade maior de casos que merecem tratamento especial, como gestantes, pessoas com comorbidades e outras especificidades. A questão do teletrabalho (constante da plataforma de campanha da atual gestão), de acordo com a administração e a PROGEP, será tratada em momento posterior e mais oportuno.

SENSIBILIDADE – O Prof. Glauco Lobo assegurou que o ambiente do retorno será de acolhimento ao trabalhador. “O servidor que possui condições de saúde que impeçam seu retorno ou que está sofrendo com dano psicológico deve ser ouvido e amparado pelos equipamentos. As chefias imediatas, principalmente, terão que ser muito atentas e sensíveis para identificar essas situações e dar o suporte necessário”. Ele, que preside o comitê interno da UFC de enfrentamento ao coronavírus, disse que Reitoria, PROGEP, UFC Infra e o comitê reuniram-se para avaliar o último protocolo de biossegurança do Estado (que balizou o retorno das atividades presenciais nas escolas públicas de ensino básico) e, consequentemente, atualizar o da Universidade. “Nosso novo protocolo está pronto para fazer parte como anexo da Portaria nº 234 e deverá ser disponibilizado até esta quarta-feira (29)”, garantiu.

Fonte: Gabinete do Reitor – e-mail: greitor@ufc.br 

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