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Universidade Federal do Ceará
Instituto de Ciências do Mar – Labomar

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Labomar fará projeto para solucionar erosão na Praia de Jericoacoara

Data de publicação: 5 de novembro de 2019. Categoria: Notícias

A Universidade Federal do Ceará, através do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), irá elaborar um projeto, com estudos previstos de um ano, objetivando buscar soluções para o acelerado processo de erosão que ocorre na praia de Jericoacoara, no litoral oeste do estado.

Para discutir o assunto, o reitor da UFC, prof. Cândido Albuquerque, recebeu em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (30), o deputado estadual João Jaime (DEM), autor do pedido à UFC; as professoras Ozilea Bezerra Menezes e Lidriana Pinheiro, respectivamente diretora e vice-diretora do Labomar, além do prof. Eduardo Lacerda Barros, do Laboratório de Oceanografia Geológica daquele instituto.

“Nós estamos buscando a Universidade, o Labomar, que tem especialidade em estudos costeiros, para que a gente possa desenvolver um estudo, entender o que está acontecendo para que a erosão avance da forma que está avançando, e apresente a solução. De posse do projeto, da solução, nós iremos em busca de recursos do governo federal”, disse o deputado João Jaime.

“É necessário estudar, levantar dados científicos, tendo atenção às questões da climatologia, da oceanografia, com o envolvimento de uma equipe multidisciplinar dentro das ciências do mar”, disse a vice-diretora do Labomar, profª Lidriana Pinheiro.

Com estudos e pesquisas de campo realizados em Jericoacoara, o prof. Eduardo Lacerda Barros fez uma apresentação do “Diagnóstico Preliminar da Atuação dos Processos Erosivos na Praia Principal da Vila de Jericoacoara”. Com fotos de anos passados até este mês, gráficos e diagramas, ele mostrou as mudanças pelas quais aquela faixa de praia vem passando.

Explicou que existe uma predisposição de pouco sedimento na costa, que há uma movimentação natural anual de areia e pedras na praia daquela vila e que a própria geometria do litoral formando o sistema promontório (o cabo ou ponta que existe naquela praia) acaba formando uma enseada, que também altera o padrão de ondas e, consequentemente, acelera a erosão. Para agravar, há ainda os fatores antrópicos, ou seja, a ação do homem alterando o ambiente e influenciando ainda mais o processo de erosão.

A partir do diagnóstico preliminar apresentado pelo prof. Eduardo Barros, a diretora do Labomar, profª Ozilea Bezerra, adiantou que sua equipe já pode fazer algumas recomendações. Será preciso, disse ela, primeiro restaurar o balanço sedimentar (o movimento natural de ganho e perda de sedimentos numa praia por ação das marés e dos ventos. A erosão ocorre quando a praia perde mais sedimentos do que recebe).

Mais informações: Portal da UFC

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – (85) 3366 7331

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