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Universidade Federal do Ceará
Instituto de Ciências do Mar – Labomar

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Histórico, Visão, Missão e Valores

Histórico

As pesquisas sobre o plâncton marinho e estuarino foram iniciadas ainda na década de 1960, na então Estação de Biologia Marinha, hoje Instituto de Ciências do Mar, com os primeiros resultados incluídos no trabalho “Estudo preliminar sobre a flora e a fauna de águas estuarinas do estado do Ceará”. Além desse, foram publicados outros 10 sobre o conteúdo estomacal (incluindo o plâncton) de outros organismos marinhos, todos publicados no Arquivo da Estação de Biologia Marinha da Universidade Federal do Ceará, oriundos de pesquisas feitas no atual Instituto de Ciências do Mar em espaços dispersos.
Na década de 1970, com a mudança para Laboratório de Ciências do Mar (Labomar), os trabalhos sobre o plâncton continuaram sendo desenvolvidos como parte integrante das pesquisas da Divisão de Oceanografia Biótica. Durante essa fase, também foram ministradas e desenvolvidas, nos laboratórios dessa divisão, aulas teóricas e práticas da disciplina e monografias de graduação de Planctologia (total de 8), do recém-criado curso de Engenharia de Pesca da UFC. Nessa época, quatro artigos sobre a composição e distribuição do plâncton foram publicados, sendo um sobre o plâncton estuarino, um sobre o plâncton de águas costeiras e dois sobre o plâncton marinho da plataforma continental do Ceará. Os três primeiros foram publicados na revista Arquivos de Ciências do Mar (Labomar/UFC) e o último na revista Trabalhos Oceanográficos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nessa década, o estudo do zooplâncton se destacou com os trabalhos de Fonseca e Klein (1976), Klein e Moreira (1977) e Machado et al. (1977), todos publicados na revista Arquivos de Ciências do Mar. Após um período de desativação, durante grande parte dos anos 1980, os trabalhos sobre o zooplâncton foram retomados em 1987, com o pesquisador Francisco de Assis Pereira da Costa, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que iniciou os trabalhos sobre o desenvolvimento larval de crustáceos decápodes (lagostas espinhosas, caranguejos e camarões), gerando resumos para congressos, orientações de estágios e coorientações de dissertações, além das publicações de Littlepage et al. (1980), na revista Arquivos de Ciências do Mar, e Moura et al. (1990), na revista Caatinga.
A partir de 2004, com o retorno da pesquisadora especializada na área de Taxonomia, Ecologia e Fisioecologia do Fitoplâncton Marinho e Estuarino, dra. Maria Odete Parente Moreira, foram reiniciadas as atividades de pesquisa e a reestruturação da linha de Fitoplâncton. Desde 2006, com o início das atividades da pesquisadora Tatiane Martins Garcia, bióloga e mestra em Ciências Marinhas Tropicais do Labomar/UFC, foram novamente incorporadas às atividades do laboratório pesquisas sobre a Biologia, Ecologia e Taxonomia do Zooplâncton Marinho e Estuarino. Nessa ocasião, o então Laboratório de Fitoplâncton passou a integrar o atual Laboratório de Plâncton. Recentemente, o prof. dr. Marcelo de Oliveira Soares foi contratado, junto ao Programa Reuni, e assumiu a coordenação do laboratório, devido as suas experiências na área de Oceanografia Biológica e Zooplâncton Gelatinoso.

Visão

Tornar-se referência internacional em pesquisa básica e aplicada nas áreas de Biodiversidade Marinha e Costeira e em estratégias de análise de impacto em ecossistemas e conservação devido a impactos locais e mudanças climáticas.

Missão

  • Desenvolver pesquisas em biodiversidade marinha e costeira com ênfase em estuários, praias, recifes de corais e oceano;
  • Desenvolver pesquisas aplicadas com bioindicadores possibilitando entender a qualidade ambiental de ambientes costeiros e marinhos;
  • Analisar impactos e estratégias de conservação para a manutenção dos ecossistemas diante das mudanças ambientais globais;
  • Fazer monitoramento da biodiversidade e da dinâmica ecológica de ecossistemas bentônicos e pelágicos;
  • Capacitar estudantes de graduação em Ciências Biológicas, Oceanografia, Ciências Ambientais, Engenharia de Pesca e áreas afins, nas áreas de pesquisas desenvolvidas;
  • Realizar monitoramento da qualidade ambiental de áreas marinhas (neríticas e oceânicas) e estuarinas, considerando a estrutura da comunidade zooplanctônica, fitoplanctônica e da produtividade dos ecossistemas;
  • Capacitar pessoal para realizar o monitoramento ambiental e sua conservação.

Valores

  • Ética;
  • Internacionalização;
  • Excelência;
  • Inclusão;
  • Sustentabilidade socioambiental.

Importância para a sociedade

A relevância social do laboratório se deve ao fato de gerar capacitação de alto nível para a área ambiental e produtos científicos de excelência e úteis no aspecto da análise de impactos, monitoramento e da conservação ambiental.

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